sábado, 18 de fevereiro de 2012

CATEQUESE, CASA DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

Ao longo da história da salvação Deus se comunica com o ser humano, e este por sua vez, responde com a sua fé. Deus dá testemunho de si mesmo, pela palavra comunica-se ao homem. O escutar indica a primeira atitude do homem ante a comunicação de Deus, e assim a palavra ouvida deve ser assimilada pela fé, numa entrega de todo o ser, como o fizeram diversas figuras bíblicas, Abraão, Isaac, Jacó, Moisés etc.
Percebemos, portanto, que esta comunicação de Deus é essencialmente interpessoal, pois antes que manifestação de alguma coisa é manifestação de Alguém a alguém. Nesta relação entre Deus e o homem, o pecado será recusar-se a escutar, não responder aos apelos do Senhor, endurecer o coração.
Nesta perspectiva, a catequese tem uma fundamental importância, deve fazer ecoar a Palavra de Deus, e fazer o homem enxergar a realidade a partir da interioridade. Por isso, a necessidade de uma catequese bem organizada, que respeite as exigências e os limites de cada destinatário. Pois a tarefa da catequese é despertar a conversão até um amadurecimento da fé. Para isso, a Bíblia meditada é de suma importância, pois ela ao ser comunicada deve levar aquele que escuta a uma experiência com o Cristo.
Portanto, nossa catequese deve ser uma verdadeira e autentica experiência com a Pessoa de Jesus Cristo. E assim deixar que ele se manifeste em nossas atitudes e palavras. Mas para isso, é preciso desenvolver, em nossas comunidades, um processo de iniciação à vida cristã que conduza a um encontro pessoal e prazeroso com O Cristo., ou seja, nos tornarmos uma Igreja, casa da Iniciação à vida cristã.

Pe. Alixandre Soares
Coordenador Diocesano

CATEQUESE PARA OS NOIVOS

O PARADOXO DO NOSSO TEMPO - GEORGE CARLIM

Não sei se esta realidade corresponde a de vocês... No entanto, não me parece muito estranha!

O paradoxo do nosso tempo é que temos edifícios altos, mas temperamentos acanhados, estradas largas, mas pontos de vista estreitos. Gastamos mais, mas possuímos menos, compramos mais, mas aproveitamos menos. Temos casas maiores, porém famílias menores, mais comodi¬dades, porém menos tempo. Temos níveis educacionais maiores, mas menor bom senso, mais conhecimento, mas menos juízo, mais especialistas, po¬rém mais problemas, uma medicina mais adiantada, mas me¬nos bem-estar. Bebemos muito, fumamos muito, gastamos sem medida, po¬rém rimos pouco; guiamos muito depressa, nos zangamos com freqüência, deitamo-nos tarde, porém acordamos cansa¬dos, lemos pouco; vemos muita televisão, mas só rezamos de vez em quando. Multiplicamos os nossos bens, porém reduzimos os nossos va¬lores. Falamos muito, raramente amamos e odiamos com fre-qüência. Aprendemos como ganhar dinheiro para viver, mas não aprendemos a viver. Acrescentamos anos a vida, mas não vida aos anos. Fizemos a viagem de ida e volta à lua, mas achamos difícil atravessar a rua para cumprimentar um vizinho. Conquista¬mos o espaço exterior, mas não o espaço interior. Realizamos coisas grandes, mas não coisas melhores. Limpamos o ar, mas contaminamos a alma. Dominamos o átomo, mas não os nossos preconceitos. Escrevemos mais, mas aprendemos menos. Planejamos mais, mas conseguimos menos. Aprendemos a viver depressa, mas não a esperar. Construímos mais computadores para guardar mais informações, para produzir mais e-mails do que antes, mas nos co¬municamos cada vez menos. É o tempo da comida rápida e da digestão lenta, dos grandes homens e dos caracteres fracos, dos grandes lucros e das relações superficiais. Estamos no tempo dos dois salários e dos muitos divórcios, de casas mais luxuosas e de lares desfeitos. No tempo das viagens rápidas, das fraldas descartáveis, dos valores morais descartáveis, dos relacionamentos de uma noite, dos corpos obesos e das pílulas para tudo, desde levantar o ânimo até deprimi-lo, ou mesmo matar.
Eis a missão de todo casal cristão, de transforma esta realidade, num verdadeiro lar em que a família seja um santuário da presença dos valores cristãos